No closet de Frida Kahlo*

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*Vi esse post no IdeaFixa e achei o máximo (aliás, o blog todo é muito bom, vale a visita) daí resolvi replicar aqui para vocês. Acho fascinante a forma como Frida Kahlo falava falava de si mesma por meio da indumentária que carregava.

1937, foto de Nickolas Muray

O guarda-roupa de Frida Kahlo foi trancado logo após a morte dela, em 1954. Frida usava a moda para transformar suas inseguranças físicas e emocionais em força, beleza e inspiração para a sua própria pintura.

Quando morreu, logo após seu aniversário de 47 anos, seu marido e parceiro na arte, Diego Rivera, começou a colocar seus pertences pessoais em um banheiro de sua casa, na Cidade do México. Com a morte de Rivera, em 1957, a casa de ambos conhecida como La Casa Azul, tornou-se o Museo Frida Kahlo.

Pouco antes de Rivera morrer, ele instruiu uma amiga íntima, Dolores Olmedo, para que o guarda-roupa de Frida ficasse trancado pelos próximos 15 anos. Olmedo levou o pedido de Rivera tão a sério que deixou o closet trancado até a sua morte em 2002.

Durante a última década, o museu foi finalmente capaz de catalogar e organizar o conteúdo do closet, que também guardava centenas de documentos, fotografias e obras de arte – além de cerca de 300 peças de roupa e objetos pessoais, desde um par de brincos que Picasso deu a Frida, até a suas próteses personalizadas.

Apenas em novembro de 2012, em colaboração com a Vogue México, o museu abriu a primeira exposição das roupas de Kahlo, apresentando seu vestuário através da lente da deficiência, do poder feminino, assim como a sua contínua influência sobre a moda.

Na esquerda, um desenho de 1932 (“o aborto”) fala sobre a incapacidade de Frida de ter filhos após o seu acidente. A direita, ela decora um de seus vários corsets, em 1951.

Uma das impressionantes prótestes de perna pesonalidadas, de 1953

O vestido-corset de Gaultier, de 1994, foi inspirado nos usados para a recuperação de Frida

Um par de sapatos que teve a cobertura do pé direito arrancada, para manter o pé machucado confortável

Nova York, 1946. Foto de Nickolas muray

Comentários

Comentários

1 Comments

  1. Rose Freitas says:

    Frida, a diva, como não curtir? Que leitura massa, Gladis, adoro ler sobre a história de Frida, essa mulher contraditória(ou seria apenas mulher?), colorida e gris ao mesmo tempo…

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