Gente coisa é outra fina

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Ei, sério.

Socialites provincianas de Natal, gente que adora ostentar, esbanjar e afins, que acha que com dinheiro se compra classe e elegância, leiam isso!

O Chic fez uma mini-entrevista com Pascale Mussard, herdeira da Hermès.

Mooooorram e vão aprender a ser phynaaaas!!!

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Pascale Mussard. Crédito: Chic

Basta uma palavrinha com Pascale Mussard, da sexta geração da família fundadora da Hermès, para entender por que a grife não gosta de usar a já tão vulgarizada palavra luxo ao designar seus produtos.

Na inauguração da loja francesa em São Paulo, que aconteceu na tarde de domingo (13.09), Pascale se fez discretamente presente. Vestia saia listrada, camisa de seda marrom e colete de couro croco + bolsa-carteira azul claro – tudo Hermès. Falou pouco, se movimentou com delicadeza, distribuiu sorrisos e, simples e acessível, respondeu a uma indiscreta pergunta do Chic, que se tornou uma miniconversa.

Quantas bolsas Hermès a senhora tem no armário?
Você sabe que não são muitas? A maioria delas veio da minha mãe e da minha avó, que infelizmente já faleceram. Somos cinco irmãs e dividimos entre nós essas heranças. Acho que não tenho mais do que 15.

Não é muito, certo?
Deixa eu contar uma história. Quando eu tinha 18 anos, meu sonho – meu sonho! – era ter uma bolsa Hermès. Minha mãe me disse: ‘querida, sei que você está triste, mas a sua primeira bolsa Hermès terá que ser comprada com o seu próprio salário’. Então arrumei um emprego, juntei dinheiro e comprei uma Trim, de couro cru e tecido preto, pois não tinha verba suficiente para comprar um modelo inteiro de couro. Essa é uma bolsa que eu adoro. Adoro. Só fui presenteada uma vez, pelo meu tio. Eu tinha dado uma ideia para um modelo e, três ou quatro anos depois, ele me disse: ‘está vendendo bem, então aqui está um para você’.

Com o que a senhora trabalhava?
Não quis trabalhar com a família para poder diversificar minha experiência. Fui parar em um famoso escritório de consultoria de moda, em que ninguém sabia quem eu era, nem de onde vinha. Entrei ao mesmo tempo em que um colega jovem. Sabe quem era ele? Christian Lacroix. E sabe para que cliente tive que fazer o primeiro trabalho? Hermès. 

Há Kellys e Birkins entre essas 15 bolsas?
Nem eu nem minhas irmãs temos sequer um desses modelos. A razão é que eles são muito procurados e demoram para ser feitos. Não podemos deixar uma cliente esperando.
 

Milene Chaves, do www.chic.com.br

Comentários

Comentários

8 Comments

  1. Nilo says:

    é isso aí Vivane, pra falar dessas frescuras de moda sem ser muito fresca, só tem tu mermo kkkkk

  2. sarina says:

    Adorei!!! O que eu acho mais fino é que as bolsas são divididas entre as irmãs. Gente civilizada é outro naipe…

  3. amiga says:

    minha filha se eu tenho dinheiro pra ter mil bolsas hermes pode ter certeza que vou ter todas as mil. asar dessa mulher que não sabe a proveitar a oportunidade que tem.

    tem gente que nace no lugar errado

    1. Salto Agulha Salto Agulha says:

      É “amiga”. “Asar” dessa mulher que tinha tudo para ser uma dondoca vazia, e se tornou uma administradora tão sensível e elegante. E eu também acho que “naci” no lugar errado.

  4. sarina says:

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  5. Kamila says:

    virei fã dessa mulher!

  6. Danielle says:

    Gladis suaphyna! Até na hora de chegar de carrinho você arraza!

  7. Manuca says:

    é de berço… Virei fä tambem!

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